A importância da boa alimentação em pacientes com Alzheimer

Cuidar da alimentação de quem vive com Alzheimer vai muito além de garantir saciedade. Uma dieta equilibrada ajuda na saúde física, no bem-estar emocional e até na preservação de funções cognitivas. O que colocamos no prato pode ser um aliado precioso no tratamento.

A boa alimentação é fundamental porque fornece energia e disposição para o corpo manter-se ativo. Além disso, ajuda a prevenir doenças que podem agravar os sintomas do Alzheimer, como hipertensão, diabetes e colesterol alto. Nutrientes como vitaminas do complexo B, antioxidantes e ômega-3 oferecem suporte ao cérebro, ajudando a proteger as células cerebrais, enquanto uma dieta rica e variada fortalece o sistema imunológico, essencial já que idosos são naturalmente mais vulneráveis a infecções.


Fernando tomando sua sopa com legumes no jantar

No prato, não podem faltar frutas e verduras variadas, pois são fontes de antioxidantes, fibras e vitaminas que sustentam a saúde de todo o organismo. Peixes ricos em ômega-3, como salmão e sardinha, contribuem diretamente para a saúde cerebral, enquanto cereais integrais, como aveia, arroz e pães integrais, garantem energia de forma equilibrada e favorecem a digestão. Também é importante incluir oleaginosas, como nozes, castanhas e amêndoas, que são ricas em gorduras boas para o cérebro, além das leguminosas, como feijão, lentilha e grão-de-bico, que fornecem proteínas e fibras. E claro, não podemos esquecer da água: a hidratação adequada é essencial, pois a desidratação pode causar confusão mental e sonolência.

Por outro lado, alguns cuidados são necessários em relação ao que deve ser evitado. O consumo excessivo de açúcar e alimentos ultraprocessados deve ser controlado, já que eles aumentam inflamações e prejudicam a memória. Da mesma forma, as gorduras saturadas e frituras dificultam a circulação e podem afetar a saúde do cérebro, enquanto o excesso de sal contribui para problemas de pressão arterial. O álcool em grandes quantidades também deve ser evitado, pois pode acelerar a perda cognitiva.

Mais do que escolher os alimentos certos, é importante pensar em como a refeição é vivida no dia a dia. Transformar o momento de comer em uma experiência agradável, com calma e paciência, pode trazer grandes benefícios emocionais. Muitas vezes, cheiros e sabores despertam lembranças preciosas, reforçando que o cuidado com a alimentação vai além da nutrição: ele também alimenta a memória afetiva e o coração.


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