Os primeiros sinais de Alzheimer que notei em meu marido

Meu Fernando sempre foi um homem de ação. Na Marinha, ele comandava com firmeza; no basquete, brilhava com energia. Ele conhecia cada rua da nossa cidade como a palma da mão. Mas, de repente, algo mudou. Ele começou a entrar em ruas erradas ao dirigir, ficava nervoso por coisas pequenas, como não encontrar a chave do carro. 

Meu coração apertava. "É só cansaço", eu pensava. Mas, lá no fundo, eu sabia que precisava agir. Hoje, quero compartilhar os primeiros sinais de Alzheimer que vi em Fernando e como enfrentamos o diagnóstico com amor e fé.

Eu e meu marido Fernando em nosso horário de leitura juntos

Os primeiros sinais que percebi


No começo, os sinais eram sutis, mas foram ficando mais claros. Aqui estão os que mais me marcaram:

Confusão ao dirigir: Ele, que sempre soube todos os caminhos, começou a errar ruas conhecidas, como se o mapa na cabeça dele estivesse embaçado.

Nervosismo incomum: Pequenas frustrações, como não achar a chave do carro, o deixavam irritado, algo raro para o homem calmo que conheci.

Não esperei muito. Anotei tudo o que vi num caderninho – datas, situações, mudanças. Levei essas anotações ao médico da família, que nos encaminhou para exames. Quando veio o diagnóstico de Alzheimer, senti um misto de medo e alívio. 

Medo do futuro, mas alívio por saber o que estava acontecendo. Comecei a adaptar nossa rotina: coloquei lembretes na casa, simplifiquei as tarefas do Fernando e rezei muito. Minha fé me segurou firme, como sempre.Lições que carrego comigo

Aprendi que os primeiros sinais do Alzheimer não são só esquecimentos: são mudanças no jeito de ser de quem amamos. Perceber cedo faz diferença. Se você está vendo algo diferente em alguém querido, não ignore. Converse, anote, procure um médico. E, acima de tudo, não se culpe. Cada dia com Fernando me ensina que o amor é mais forte que qualquer diagnóstico.E agora?

Hoje, vivo um dia de cada vez, com Fernando ao meu lado. A música nos ajuda, a oração nos guia, e o amor nos sustenta. Se você está passando por algo assim, como foi comigo, me conte nos comentários. Como você lida com esses primeiros sinais? Vamos nos apoiar nessa jornada.

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