A música tem um poder que vai além das palavras. Quando o Alzheimer ou o Parkinson chegam à vida de uma família, muitas vezes a comunicação se torna mais difícil, as lembranças começam a se confundir e o cotidiano ganha novos desafios. Mas a música continua abrindo caminhos de afeto e memória, mesmo quando quase tudo parece se apagar.
Nos momentos musicais com quem amamos, percebemos algo muito bonito: o olhar brilha diferente, o corpo reage, um leve sorriso aparece. É como se a pessoa voltasse a reconhecer o ritmo da vida. Estudos mostram que a música ativa áreas do cérebro ligadas à emoção e à memória, mesmo nas fases mais avançadas das demências. Isso explica por que tantas vezes uma canção antiga desperta lembranças que pareciam esquecidas.
Para quem vive com Alzheimer ou Parkinson, cantar, ouvir músicas conhecidas ou até balançar o corpo no compasso de uma melodia traz benefícios emocionais e físicos. Melhora o humor, reduz a ansiedade e ajuda na coordenação motora. Para os cuidadores e familiares, é também um momento de descanso emocional, de reencontro com o amor e a presença que às vezes o silêncio esconde.
Aqui em casa, a música faz parte das nossas vivências. São canções simples, muitas vezes as que marcaram a juventude, ou os hinos que fortalecem a fé. E nesses instantes, o tempo parece parar e tudo o que importa é estar junto. Confira em meu instagram qual música faz Fernando se lembrar de nós:
https://www.instagram.com/p/DKjwy9MuCbL/
Que cada família encontre seus momentos musicais. Coloque a canção preferida, cante junto, batam palmas, deixem o coração sentir. A música é um laço invisível que continua unindo mesmo quando as palavras já não vêm.
Lucinda Maria Freire Magalhães
Teóloga com Extensão em Aconselhamento Bíblico
✨ Vivências da Lucinda.

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